Existe salvação para o romantismo?

Sinceramente espero que sim. Não pude deixar de escrever após ler o texto O Pesar da blogueira Jéssica Torres que diz que o romantismo está morto.

Bom Jéssica prefiro acreditar que o romantismo não está morto.

Por que? Por que simplesmente me acho um eterno romântico, e aos velhos modos do platonismo. Ao cúmulo de procurar respostas não em palavras mas sim no olhar, aliás nada diz tanto a respeito dos sentimentos da alma quanto um olhar.

Realmente o romantismo se tornou uma pedra rara de ser encontrada. Alguém sabe me dizer onde foram parar os bailes onde se tirar uma moça para dançar era como um balé de intenções. Onde estão os recadinhos apaixonados escondidos. As entregas incessantes de flores e chocolates.

O romantismo é uma arte, não há nada mais belo em conquistar o coração de alguém. Deve ser por isso que não consigo me acostumar com os dias atuais, onde tudo é tão superficial.

O romantismo não é melado, não é chato, não é grudento. Pelo contrário, o romantismo é saber estar presente mesmo na distância, é ser imprevisível, é ser incoerente, é ser provocante e intenso. Um romântico de verdade sabe a hora de tardar o prazer para que o mesmo se torne incontrolável no momento certo.

Mulheres sejam provocantes sem serem vulgares, aticem nossa curiosidade, permitam-se serem conquistadas, só se tem valor aquilo que foi conquistado. Tornem nossa missão mais empolgante e veram o renascer do romantismo.